Cognitive Biases: What Are They and How Do They Explain How Our Brain Works
Understanding what cognitive biases are is essential for better navigating the world around us and designing new experiences.
🇬🇧 English Version (Scroll down for the Portuguese version)
Today, I want to talk about cognitive biases, also known as "cognitive biases."
Did you know that 95% of cognitive biases occur without us being aware of them?
They can be understood as shortcuts our brain uses to process information around us.
Sometimes, these shortcuts aren't helpful and lead to incorrect information processing, which we call judgment distortion.
Currently, more than 188 cognitive biases are known. These deviations or errors can appear in various forms. The most common are related to information processing through shortcuts, distortions in how we store events in our memory, limitations in our brain's processing capacity, social influence, or emotional shifts.
Understanding cognitive biases is important for us as designers because we are constantly creating products and services in an era where "dark patterns" are on the rise, cognitive effort is increasing, and unconscious human error is becoming more frequent. This is especially concerning in environments like hospitals, where human lives can be at risk.
How can we use this knowledge to our advantage?
Here’s an interesting twist: learning about cognitive biases is just as essential for understanding the people who will use our products and services as it is for understanding our stakeholders!
I’d say that many stakeholders make decisions based on the biases around them, often leading to poor choices when it comes to user experience and prioritizing business goals over the actual value we deliver. One example of this is Confirmation Bias.
We can use cognitive biases to better understand and persuade stakeholders to make better decisions. At the same time, we can use this knowledge to identify our own biases, work around them, and logically design and create human-centered experiences.
🇵🇹 Versão Portuguesa
Sabias que 95% dos vieses cognitivos acontecem sem estarmos conscientes?
Eles podem ser entendidos como um atalho do nosso cérebro para processar a informação ao nosso redor.
Por vezes os atalhos não são bons e levam-nos ao processamento errado da informação, ao que damos o nome de distorção de julgamento.
Neste momento conhecem-se mais de 188 vieses cognitivos. Estes desvios ou erros podem aparecer de várias formas. As mais usais estão ligadas ao processamento de informação através de atalhos, distorção na forma como guardamos os acontecimentos na nossa memória, limitação no processamento do nosso cérebro. influência social ou alterações emocionais.
Entender o que são vieses cognitivos é importante para nós, designers, porque estamos constantemente a desenhar produtos e serviços numa era em que os “dark patterns” estão a aumentar, o esforço cognitivo também e o erro humano não consciente é cada vez maior. Isto é muito preocupante sobretudo em ambientes hospitalares em que a vida humana pode ser colocada em risco.
Como usar este conhecimento a nosso favor?
Agora tenho um “twist” interessante. Aprender sobre os vieses cognitivos é tão essencial para entender melhor as pessoas que vão usar os nossos produtos e serviços como também para entender os nossos stakeholders!!
Diria que grande parte dos stakeholders tomam decisões baseados no “bias” ao seu redor, o que nos leva muitas vezes a escolhas pobres no que toca à experiência do utilizador e a pensar mais nos objetivos de negócio do que no real valor que estamos a entregar. Um desses vieses poderia ser o Confirmation Bias.
É possível então usar os vieses cognitivos a nosso favor para melhor entender e persuadir os nossos stakeholders para tomarem melhores decisões. Ao mesmo tempo que podemos usar esse conhecimento para perceber os nossos próprios “biases”, como os contornar e logicamente desenhar e criar experiências centradas no humano.
Obrigado por leres a minha newsletter. Inscreve-te para garantires acesso antecipado a todos os artigos.
.