Should Product Designers be part of the Research Framework?
Product design should never be totally separated from the research phase. When this happens, there is a gap between what has been learnt and what is being designed.
🇬🇧 English Version (Scroll down for the Portuguese version)
Recently, in conversation with some product designers from various companies, I noticed that teams are becoming increasingly segregated. Between those who do research and those who just materialise the findings into something visual, ready to hand over to the developers.
This creates a separation and segregation in the process, where the depth of the insights is lost and consequently ends up affecting the quality of the deliverables for production.
Having worked with various companies and teams, I believe that product design should never be totally separated from the research phase. When this happens, there is a gap between what has been learnt and what is being designed.
Hours with users, an important metric
Hours with users is a metric that can define the design maturity of a company or designer, as well as the quality of what is produced.
Product designers who spend few hours with users are product designers who haven't observed the behaviours or researched the attitudes they are designing for.
I think it's clear what a negative impact this can have. Even if there are documents with findings or guidelines from the research team to follow a certain path, the person designing the interface or service needs to be able to experience these findings and investigate or observe them for themselves.
So how can we structure teams with both skills?
It always seemed right to me that there should be a team more dedicated to research and another that was more operational. However, I've never divided the methods that both teams use, but rather their purpose. In other words, both teams should use research and design validation methods, but for different purposes or at different times in the product.
In my case, when I form teams, the research team plays a more strategic role, where the focus is on exploratory research, using more formative research methods. It monitors the Key Experience Indicators and is concerned with informing the business of new opportunities such as changes to the current product that result in increases in value for the user and consequently ensure that the KEI's are well maintained.
In addition, this team must support the operational side of the research and help the product designers produce their scripts, the materials needed for the study and supervise the use of good practices.
In the case of product design teams, they are responsible for the tatical side of research. Dealing on a daily basis with the materialisation of new interfaces or experiences, these teams must be focused on discovering the value for the user, finding the best way to deliver the proposed value and validating, through usability tests, what is produced.
This was the snack of the week. What's your opinion on this topic?
See you soon!
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🇵🇹 Versão Portuguesa
Recentemente em conversa com alguns product designers de várias empresas, reparei que as equipas estão a ficar cada vez mais segregadas. Entre quem faz investigação e quem apenas materializa os findings em algo visual, pronto para entregar aos developers.
Isto cria uma separação e segregação no processo, onde se perde a profundidade dos insights e consequentemente acaba por afetar a qualidade dos entregáveis para produção.
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Depois de ter trabalhado com várias empresas e equipas, acredito que o designer de produto nunca deva estar totalmente separado da fase de pesquisa. Quando isso acontece passa a existir gap entre o que foi aprendido e o que está a ser desenhado.
Horas com utilizadores, uma métrica importante
As horas com utilizadores é uma métrica que pode definir a maturidade de design de uma empresa ou designer, como também a qualidade do que é produzido.
Product designers que passam poucas horas com utilizadores são product designers que não observaram os comportamentos nem investigaram as atitudes para quem estão a desenhar.
Creio que fica claro o impacto negativo que isso possa ter. Mesmo que existam documentos com findings ou diretrizes da equipa de research para seguir um certo caminho, é necessário que a pessoa que está a desenhar a interface ou serviço possa experienciar esses mesmos findings e investigar ou observá-los por si mesma.
Então como podemos estruturar equipas com as duas valências?
Sempre me pareceu correto existir uma equipa mais dedicada em research e outra que fosse mais operacional. No entanto nunca dividi os métodos que ambas equipas usam, mas sim o seu propósito. Ou seja, ambas as equipas devem usar métodos de investigação e validação de design, mas com propósitos ou em alturas do produto distintas.
No meu caso e quando formo equipas, a de investigação passa a desempenhar um papel mais estratégico, onde o foco é a investigação exploratória, usando métodos de pesquisa mais formativos. Acompanha os Key Experience Indicators e preocupa-se em informar negócio de novas oportunidades como alterações no presente produto que resultam em aumentos no valor para o utilizador e consequentemente fazem a boa manutenção dos KEI’s.
Para além desta esta equipa deve suportar a parte operacional da investigação e ajudar os product designers a produzir os seus guiões, materiais necessários para o estudo e supervisionar o uso das boas práticas.
No caso das equipas de product designers, estas são responsáveis pela parte operacional da pesquisa. Estando a lidar diariamente com a materialização de novas interfaces ou experiências, estas equipas devem estar focadas em descobrir o valor para o utilizador, descobrir a melhor forma de entregar o valor proposto e validar, através de testes de usabilidade, o que é produzido.
Este foi o “snack” da semana. Qual é a tua opinião em relação a este tema?
Até breve!
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